sexta-feira, 23 de julho de 2010

Não mando!



Dou às vontades a vontade delas.

O comum é minhas ideias e vontades fazerem comigo o que bem entendem.

Às vezes, atraco-me em alguma e até que eu logre mudar-lhe a forma.

Noutras, elas fogem e me deixam à toa. Nem querem saber de mim.

Normalmente ajudam-me a fazem-me relacionar bem com o mundo e com as pessoas.


Mas a verdade é que sei lá quando é que me aparecem. Quando elas querem elas sobem. Ou ficam a deixar-me no silêncio.

Dou a elas a vontade delas.

4 comentários:

Lara MotaPinto disse...

Acho louvável dar a vontade às vontades. Admiro e quero isso. Ser cada vez mais as minhas vontades, ouvi-las, expressá-las. Enquanto vou tentando delicio-me com o que escreves!

Thiago Duarte disse...

Larinha. Acho que essa tentativa é infinita. Muitas vezes percebemos que as vontades que aparecem nem são mesmo nossas e sim de condicionamentos. Mas falaste tudo: vamos tentando-as e nos deliciando com elas!

Tamara Queiroz disse...

‹‹Mas a verdade é que sei lá quando é que me aparecem. Quando elas querem elas sobem. Ou ficam a deixar-me no silêncio.››

Isso me pareceu um tanto tamaresco e me causou o mesmo riso nas três vezes que li consecutivamente.


..

Estou com vocês. Vamos tentando...!

Thiago Duarte disse...

Tá. Vamos vamos. Acho que uma das belezas da vida é um bocado essa.Beijo beijo.