domingo, 28 de fevereiro de 2010

Por falar em presentes!








E ainda, resgatei esses recebidos em novembro de 2008. Da instrutora do Método DeRose, minha amiga Julia Rodrigues. Inspiro-me imenso no trabalho e no jeito de ser dela. Quem tiver oportunidade de conhecê-la, use a chance com sabedoria. Tem gente que vem com bônus e a Julia é uma dessas gentes.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Um presente lindo que ganhei!

A artísta plástica (e futura Instrutora do Método DeRose) Isabel Salgado, minha amiga tão querida, deu-me uma prenda linda que quero compartir convosco. Obrigado, menina talentosa e tão doce!



quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Primeiras luzes


O que esperar da Aurora?

Que dela nada venha.

Assim assumo minha responsabilidade no meu Amanhecer.

Esvaneço certezas absolutas.

Lanço olhares curiosos ao mundo.

E pergunto como as crianças.

Em cada Aurora vou aprender o teu nome.

Apaixonar-me.

E aprender a merecer o teu sorriso.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Por Martinha Ferreira

Adoro o teu riso ao telefone.

Imagino a tua boca descontrair e os teus dentes cor de marfim sentirem os lábios a deslizarem sobre eles e revelarem o brilho quase canino que é só teu.

Imagino-te rodar languidamente sobre os ombros e desenrolar o fio do telefone que não pára de tocar. A brancura dos teus dedos perde-se nos lençóis da manhã próxima e a tua pele arrepia-se sempre que a aragem assobia ao de leve por cima da epiderme nos calcanhares.

Soltas uma leve melodia rouca e gasta como a qualidade de imagem das curtas-metragens e ris-te perdida de tão só e tão pequena num mundo tão cheio e feito à escala de alguém que mede mais três palmos que a tua pessoa.

“Juro.” Não juras mas juras, que algo que não foi jurado irá ser por ti – que não juras mas juras na mesma. Desencadeia um sorriso virtual, sente a respiração do telefone no teu ouvido e rasga as falanges pelo cabelo.

Um estrondo – porque rodaste para além da borda da cama como rodas habitualmente fora dos limites e arranhas aquilo que não te pertence – um por um ouves os ossos embaterem na madeira como marionetas fora do palco e manchaste o cal dos teus dentes com hemoglobina de um tecido labial frágil. Corres os dedos pela boca quando libertas a mão e voltas a compor alto e bruscamente como se de alguma debilidade mental sofresses; quebras o silêncio mais uma vez.

Adoro o teu riso ao telefone.