terça-feira, 30 de novembro de 2010

A pensar em ti.



Imagino-te deitada com o olhar para o alto.

Olhos fechados, a boca entreaberta numa quase palavra. Uma sensação boa no meu corpo parece-me vinda de ti.
Tiro um fio de cabelo da tua testa e deslizo por teu rosto. Desfruto dos contornos dos teus lábios.

Admiro teu corpo quase sem acreditar que estou ao teu lado. Sento na cama com tuas pernas entre as minhas numca tentativa de memorizar cada curva, cada encanto. E tu te abres num sorriso que faz-me pairar e perder a noção do tempo.
É um momento de nascimento de lembranças, de toques e belezas que ficarão. Que me tornam o que serei, o que terei dentro de mim.

Uma risada, uma bobagem dita, um entrelaçar de dedos. Corpo, pele, cheiros.

E quero-te mais.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Somos los arquitectos de nuestras vidas by Laura Sorondo


«Arquitectura» proviene del griego «αρχ» (arch), cuyo significado es «jefe\a, quien tiene el mando», y de «τεκτων»(tekton), es decir «constructor o carpintero». Así, para los antiguos griegos el arquitecto es el jefe o el director de la construcción y la arquitectura es la técnica o el arte de quien realiza el proyecto y dirige la construcción de los edificios y estructuras, ya que, para los antiguos griegos, la palabra «Τεχνη (techne)» significa saber hacer alguna cosa.

Y ahí es donde me gusta la idea y me detengo. Cada uno de nosotros somos quienes tenemos el mando de nuestras vidas.

Desde pequeñitos se nos han otorgado cimientos y estructuras “prestadas”, nuestros padres y maestros nos fueron formando con las estructuras que ellos consideraban las mejores y las más acertadas. Con el tiempo, nos vamos dando cuenta que dichas estructuras tal vez ya no sean de utilidad. Cuando tomamos conciencia que como constructores de nuestra realidad debemos “auto domesticarnos” y reeducarnos, adoptamos las estructuras que más se acercan a nuestra propia naturaleza. Estos cambios son bastante difíciles de transitar ya que probablemente nos inunde un sentimiento de culpa e incluso la sensación de que estamos siendo infieles a los preceptos y condicionamientos que por años han sido traspasados de generación en generación, a través de nuestros antecesores. Y allí comienza la búsqueda interna. Los replanteos y la búsqueda de nuestras propias estructuras. Y sobretodo, comienza la reconciliación con los “vestidos” del pasado, a los que le diremos “muchas gracias estructura tal, has sido de mucha utilidad todos estos años de mi vida, agradezco tu compañía y tu cuidado, pero luego de tantos años vividos, y de experiencias realizadas, es hora que nos digamos adiós, encontraré otro cimiento que para este momento de mi vida sea el más adecuado para ser auténtica y fiel a mi misma”. Y así con todo el afecto que la estructura que dejamos atrás se merece, cambiamos una forma de pensar, de ser o de accionar, para formar aquella que sea más adecuada con nuestro verdadero ser, que nos haga más auténticos y que sobretodo nos acerque cada vez más a la humanidad con la que fuimos premiados al venir a este mundo.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Não mando!



Dou às vontades a vontade delas.

O comum é minhas ideias e vontades fazerem comigo o que bem entendem.

Às vezes, atraco-me em alguma e até que eu logre mudar-lhe a forma.

Noutras, elas fogem e me deixam à toa. Nem querem saber de mim.

Normalmente ajudam-me a fazem-me relacionar bem com o mundo e com as pessoas.


Mas a verdade é que sei lá quando é que me aparecem. Quando elas querem elas sobem. Ou ficam a deixar-me no silêncio.

Dou a elas a vontade delas.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Trabalhos pesados de inicio de semana by Sónia Ferreira

- Apetece-me sair?!
- Para onde?
- Não interessa. Na verdade só não me apetece ficar aqui dentro. (quintal inclusive)


Condições externas: o céu apresenta-se nublado (muito nublado). Está frio e a cor predominante e o cinzento.

O sofá diz “vem… vem…”. Tem umas bolachinhas em cima da mesa de centro que dizem “come-me… come-me..”. Tem um filme (muito fixe) que me espreita pelo DVD e a manta escocesa aos quadradinhos não para de se rir para mim.

- Porra… ganhaste! Mas só porque hoje é segunda-feira!
- ‘Tá bem! (Mas eu ganho-te sempre)

… e saimos!



(Ainda bem que viemos – Parte I)

domingo, 27 de junho de 2010

Muito mais que o óbvio.


Queria ir tirar-te dessa sala escura.

E acolher-te nos meus braços. E dar-te o sorriso que mostra meu sentimento bom por ti.

E minha admiração abraçava-te e dava-nos de volta nossos encaixes e nossa paixão. E sentíamos bem, um com o outro e sozinhos. E enquanto corro contigo nos braços percebemos que não é a proximidade que nos dá conforto.

É esse carinho que não precisa de mãos, não precisa de toques. Ele está lá, e só precisa ser lembrado. Quando nos aproximamos dele, não há cobranças por o termos esquecido. Só há o mesmo abraço, o mesmo conforto, a mesma beleza.

E há nós dois, independente de tudo.

Como o brilho das estrelas, por mais dias que apareçam, elas estão lá e pronto. Em maior número e maiores e mais poderosas que aquele óbvio que grita.

Estão à tua espera, imutavelmente.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Carta Aberta À Marcela Silva Paz.


Mazinha tão linda.

Obrigado por me visitar.

É empolgante ver no que se tornou a feiosa que rabiscava meu livro do rei Artur. Mentira, porque sempre foste a mais bonita.

Tua presença renovou tanto minha vitalidade e minha disposição que fiquei preocupado achando que tinha sugado tua energia.
E na despedida tu me libertaste ao dizer que estava cheia de ânimo para começar uma nova etapa.

Ficou claro que ocorreu uma troca entre nós. De carinho, de amor, de ideias.
Mas principalmente de vida!

Na minha filosofia usamos para isso um termo: pújá

Como acontece em muitas línguas antigas, essa palavra tem diversos significados e entre eles trânsito energético, identificação com os arquétipos e honra.
E foi mesmo honrado que me senti por estar em sintonia com uma pessoa tão grande como tu.

Amei ver nos, pequenos detalhes, teu cuidado com as pessoas, teu desapego, tua preocupação em melhorar o ambiente a tua volta.
Tua atenção em aprimorar-se, em ajudar e o mais encantador e raro: teu respeito.
Renovaste minha esperança nas pessoas.
Depois refletindo sobre quem és ficou muito claro o porque te tornaste professora.
Alguém como tu tem a obrigação, o dever para com o Universo e a Humanidade de passar teu exemplo.
Tens que ensinar as pessoas a serem como tu. Não no sentido de te imitarem, mas de desenvolverem atitude.
Ensiná-las a liberdade que dás a ti mesma. O respeito que tem pelos outros. O valor que dás à vida.
Tens que ensiná-los a dar as risadas vivas que tens, seguidas pelo: "cê acha?"
Estás encarregada de mostrar que a realidade de egoísmo, briga, medo, fingimento e prisão na qual as pessoas vivem existe apenas na cabeça delas.

E não tenta escapar!
Até mesmo teu título, de Doutora em Matemática, serve para que as pessoas dêem mais valor ao que dizes.

Para que tua mensagem chegue mais longe.
Para que possas arrastar as pessoas da inércia e da ilusão na qual vivem.
Olha-as nos olhos e deixa que te vejam e te sintam e percebam que a vida é mais do que pensam.
Para falar a verdade, sinto que teu maior defeito é não perceberes o tanto que és.
Isso é quase um egoísmo pois impede-te de compartilhar melhor o tanto que podes ofertar.
Muita gente está numa vida triste, incompleta e feia e foi educada para acreditar que o mundo é assim e vai até fazer um esforço para caluniar, derrubar e destruir todos os que não aceitam serem cúmplices dessa bobagem.
Sei que sentes estes ataques. E eles doem e minam a credibilidade.
Querem que todos tenham o mesmo medo que os sufoca.
Que achem que vida plena é para gente fora do normal.
Queres saber? Muita vez, normal é sinônimo de ordinário, de medíocre.

Tua primeira luta é essa.
Perceber que tens o que acrescentar às pessoas. Que tens como ajudá-las a serem elas livres e belas. E tu já fazes isso. Só que quanto mais consciente for teu trabalho maior efeito terá.

Não te preocupes com o que dizer. It is not about the words,
Tua segunda tarefa é perceber que essa capacidade não te torna melhor que ninguém. Apenas deixa-te mais próxima de ti.

Poderias sempre escolher não aceitar a missão.
Mas isso te impediria de obter os benefícios de fazê-lo. Apagaria uma chama que sei que sentes dentro de ti.
Precisas dividir isso. Nem que seja pensando que esse trabalho vai contribuir para que de hoje a centenas de anos as pessoas vão conseguir respeitar diferenças e não vão sentir medo e necessidade de reprimir e afastar aqueles que tiveram a coragem que não têm.

Be yourself. And let them know it!

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Is on the table.



É como aqueles títulos que martelam nossa cabeça por anos.

E passamos por livrarias, bibliotecas, shoppings e feiras. Perguntamos a amigos. Alguém já viu lá longe ou ouviu falar mais ou menos.
O primo do cunhado talvez já tenha tido quando menino.
Até que um dia ao passar à frente de uma porta pequena, como numa festa entediante da qual nada se espera, temos um clique, um chamado. Uma tensão irresistível nos pára e volta nosso olhar para o tesouro procurado há tanto.
Vamos até ele. Um tanto incrédulos; talvez seja só impressão ou uma aparência semelhante ou ainda uma adaptação alucinada

Mas SIM. É exactamente o que procurávamos. Agradam o formato, o cheiro, o tato.

O conteúdo ainda só visto e revisto em nossa imaginação, nos dá água na boca.

É daqueles que só a ideia nos aprimora, nos induz a andar com melhores roupas e a sermos mais educados.

Depois de mãos dadas ao encanto corremos para casa.

Sentamos. Será melhor trancar a porta?

Com a beleza no colo, fazemos um respiração profunda e admiramos.

Mas ainda não é preciso pressa.
Podemos desfrutar um sumo e boa música , antes de travar contato com todas as riquezas que temos à frente.
Depois de muito curtir a presença, desempacotamos com cuidado, com paixão, com uma lenta voracidade.
Embrulhos no chão, pára-se e em camera lenta, deixamo-nos apaixonar. Um alívio espalha-se desde um suspiro até todas as partes do corpo.
E mergulhamos.
Não haveria melhor palavra para o prazer, o envolvimento e a alegria descobertos em cada passada de dedos.
Os olhos atentos correm, param, olham de novo. Mas nunca se adiantam. Uma das maravilhas é não atropelar as fases.
E levar o tempo certo em cada capítulo.
O ritmo é uma mistura dos envolvidos.
Há uma troca. Linda, transformadora e poética.
A cada virar, mais delícias, mais encantos. E mais profundos.
Uma identificação crescente.
Estavam ali um para outro. Não haveria melhores leitores. Não haveria melhor obra.
E no final, com a sensação boa que os finais trazem. Mas que fique claro: aqueles términos que prometem mais são os que têm esse sabor.
Brinca-se com o desejado. Sente-lhe o peso. Fecha-se os olhos para sentir lá dentro parte do outro que agora é nossa, enriquecidos estamos.
E despedimo-nos. Com uma certeza a mais.

sábado, 27 de março de 2010

Já!

Quero estar contigo. Só nós dois.

Sem outros olhares, sem outras pressas e pressões.

E, de olhos fechados, deslizar as pontas dos dedos por tua pele. Sentir os contornos do teu corpo.

Descobrir teu cheiro. Ouvir teu sorriso.

E teu jeito que te despe. Que nos trejeitos entrega quem és.

Saber o já sabido, desta identificação que me puxa a ti.

E dar vazão a esse rio que sabe bem o que quer e fica cá, todo tímido.

Como se não soubesse que o destino dele é o teu mar.


sábado, 20 de março de 2010

Um passeio pela cité.


Será possível estar conectado com o mundo de forma tão profunda que nada mais surpreende?

E não tornar isso uma contradição com a capacidade de encantar-se com tudo?
É isso liberdade?

Assim não admiro o que é suposto e sim o que acho mesmo lindo?
O que construo com essa tentativa de não ser igual?

É mesmo uma tentativa?
É assim tão difícil?

É melhor?
Solitário?

Algumas vezes temos tudo nas mãos e perdemos a oportunidade.
Estávamos mais atentos às mãos?

Não sou nenhum deles.

Tenho sangue de todos e não os pertenço.
E por segundos pensei estar tão perdido em meus costumes que não conseguia admirar o diferente.

E uns traços me salvaram!

E viajar, mais do que mostrar-me que as pessoas de outros países são diferentes ensina-me que cada pessoa ao meu lado é única. E se ainda não percebi isso é porque ainda não prestei suficiente atenção.
Elas são lindas e universos inteiros.

Nós ansiamos por conhecer o universo. E cada pessoa ao nosso lado é um universo pedindo para ser visitado e desperdiçamos oportunidades. Por não sabermos ouvir, por não sabermos olhar.
E tudo pode ser visto a olho nú. Sem necessidades de equipamentos ou conhecimentos especiais.

Só se precisa de vontade!

Pode ser tão belo ouvir alguém falar sobre si mesmo. Sobre seus sonhos e vontades.
E mais tocante ainda é ver aquilo que a pessoa mostra a poucos escolhidos. E talvez algo que ela mesma desconheça. E ajudá-la a dividir tesouros e riquezas com outros.
E imaginar que num futuro próximo todos dividiremos nossas belezas.
Mas não numa ansiedade de mostrá-la, mas sim através de um intercâmbio mágico e multilateral.

Quase que sem palavras, totalmente sem fingimentos, sem tentativas de parecer algo que não somos.
Nós mesmos, melhores do que agora, sem nossas limitações, sem nossos medos.
Com a consciência de que sou único mas conectado com outros.

Assim como as células do meu corpo, que são únicas, mas funcionam numa perfeita coexistência de contribuição, enriquecimento; Numa dança de vida.

Quero mesmo pensar que sou capaz. Quero mesmo pensar que você é capaz.

E nos encontramos lá.

domingo, 14 de março de 2010

Silêncio


O que existe de mais lindo está tão forte diante de nossos olhos que já esquecemos de admirá-lo.
E esse esquecimento é fortalecido com uma educação repressora que diminui a capacidade das pessoas de serem elas mesmas. Nela é-nos dado um conjunto de normas e regras que têm como objetivo tornar-nos o mais iguais possível.

Quando uma criança está no chão com os pés afastados, lá vem a mãe diz: - Fecha as pernas, porque é feio! Menina bonita não senta assim. - E já começa a perder-se a flexibilidade. E depois o pequeno fica no sofá com a cabeça para baixo: - Sai daí, moleque, pois isso faz mal!

Depois ensinam que meninas brincam disso e meninos daquilo. E mostra-se que tocar as pessoas é feio e explorar o corpo é inaceitável. Abraçar e beijar pessoas só é conveniente em ocasiões especiais. Se amar de verdade, tem-se que fazer tais e tais procedimentos.

Aos poucos todos sabem que no inverno só se deve usar roupas escuras e que filmes bons são os de Hollywood.

Isso cria gente mecanizada, sem capacidade consciente de escolha.
Nesse processo todo aprendemos que temos que olhar apenas para fora. Que todas as informações são recebidas de fora para dentro.
E dizem que tudo o que falamos tem que ter fonte e perguntam: Onde leu isso? Quem lhe falou? De onde tirou isso?

É ensinado que temos que ignorar nosso corpo, a não ser em caso de doença e que ideias que nos surgem sem terem sido pensadas são bobagens sem sentido.

Em resumo. Aprendemos a dispersar.

Esse conjunto todo afasta-nos de nosso silêncio interno, de nossa essência. Deixa-nos distantes de verdades e percepções que vibram dentro de nós todo o tempo até que não mais as ouçamos.

E a liberdade que nos é ofertada ao nascermos vira algo relegado ao mundo dos sonhos.
Com todos nessa programação é mais fácil vender discos, fazer programas de tv e, num desdobramento, eleger políticos que sabem o que falar para convencer uma massa que tenha os mesmos gostos, as mesmas aspirações e anseios.

E como forma de nos libertarmos disso, podemos simplesmente ficar quietos.

Quando foi a última vez que passou algum tempo consigo? A prestar atenção na respiração, a sentir seus músculos? A ouvir seu próprio silêncio?
Quando nos concentramos e nos aquietamos, nossa consciência se expande de forma a ampliar nosso contato com nós mesmos.

Esse silêncio revela-se uma fonte de descobertas incríveis.

Entre elas a de que nós somos seres diferentes dos demais.

A levar-se em conta as infinitas formas de se fazer filme, os diferentes estilos de música e cores de roupas, deveria ser surpreendente que encontrássemos alguém com os mesmos gostos.
O silenciar pode ser libertador, aprazível e pleno de belezas e autoconhecimento.

Para evoluirmos, em alguns momentos, temos que seguir o caminho contrário ao usual. Isso não quer dizer tornarmo-nos esquizóides ou alienados. Quer dizer sairmos da apatia imposta pelo cotidiano (quotidiano deste lado do oceano, mas eu manteria a grafia porque tens outras sugestões que denunciam que vens do Brasil!).

Ao invés de respirarmos mal, temos que respirar amplamente. Ao invés de usarmos pobremente nosso corpo, temos que explorar suas possibilidades. Ao invés de ignorarmos nossas emoções temos que aprender a canalizá-las para nosso melhor relacionamento com o universo.

E ainda mais:

Trocar multidões pela solitude. No lugar de movimento temos que conquistar a imobilidade. E ao invés de percebermos cada vez menos o que acontece: iluminamos nossa consciência.

Não acredite no que vem de fora para dentro a não ser que isso encontre um eco em seu interior.

Dispa-se de condicionamentos, verdades inabaláveis e pensamentos que não podem ser questionados.

E se descobrir que ser você mesmo é passar o domingo no shopping isso não é um problema. Vai ter a liberdade de fazer o que todos fazem mas não por hipnose e sim, por uma manifestação do seu eu.

Ao questionar-se conquista-se aprimoramento.

E mesmo que depois decida continuar a fazer exatamente da mesma forma fá-lo-á com mais determinação, com mais alegria e com mais certeza. E ganha beleza, encanto e vida até nos seus atos mais simples.

Um " bom dia " desejado a alguém passa a ter um valor tocante pela intensidade e verdade contidas nele.

Ganha um poder de transformar tudo a sua volta a partir da transformação de si.

Inclui-se uma filosofia no cotidiano, um ponto de vista que o liberta dos paradigmas que prendem e atrasam a humanidade. E com tal força torna-se um agente modificador de si mesmo e da história da civilização.

Foto de Thiago Duarte.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Back to the source!


Em alguns momentos também me sinto pequenino. E os aproveito para ir para dentro de mim, alcançar lugares aos quais não tenho acesso normalmente.

Foto de Thiago Duarte

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Por falar em presentes!








E ainda, resgatei esses recebidos em novembro de 2008. Da instrutora do Método DeRose, minha amiga Julia Rodrigues. Inspiro-me imenso no trabalho e no jeito de ser dela. Quem tiver oportunidade de conhecê-la, use a chance com sabedoria. Tem gente que vem com bônus e a Julia é uma dessas gentes.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Um presente lindo que ganhei!

A artísta plástica (e futura Instrutora do Método DeRose) Isabel Salgado, minha amiga tão querida, deu-me uma prenda linda que quero compartir convosco. Obrigado, menina talentosa e tão doce!



quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Primeiras luzes


O que esperar da Aurora?

Que dela nada venha.

Assim assumo minha responsabilidade no meu Amanhecer.

Esvaneço certezas absolutas.

Lanço olhares curiosos ao mundo.

E pergunto como as crianças.

Em cada Aurora vou aprender o teu nome.

Apaixonar-me.

E aprender a merecer o teu sorriso.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Por Martinha Ferreira

Adoro o teu riso ao telefone.

Imagino a tua boca descontrair e os teus dentes cor de marfim sentirem os lábios a deslizarem sobre eles e revelarem o brilho quase canino que é só teu.

Imagino-te rodar languidamente sobre os ombros e desenrolar o fio do telefone que não pára de tocar. A brancura dos teus dedos perde-se nos lençóis da manhã próxima e a tua pele arrepia-se sempre que a aragem assobia ao de leve por cima da epiderme nos calcanhares.

Soltas uma leve melodia rouca e gasta como a qualidade de imagem das curtas-metragens e ris-te perdida de tão só e tão pequena num mundo tão cheio e feito à escala de alguém que mede mais três palmos que a tua pessoa.

“Juro.” Não juras mas juras, que algo que não foi jurado irá ser por ti – que não juras mas juras na mesma. Desencadeia um sorriso virtual, sente a respiração do telefone no teu ouvido e rasga as falanges pelo cabelo.

Um estrondo – porque rodaste para além da borda da cama como rodas habitualmente fora dos limites e arranhas aquilo que não te pertence – um por um ouves os ossos embaterem na madeira como marionetas fora do palco e manchaste o cal dos teus dentes com hemoglobina de um tecido labial frágil. Corres os dedos pela boca quando libertas a mão e voltas a compor alto e bruscamente como se de alguma debilidade mental sofresses; quebras o silêncio mais uma vez.

Adoro o teu riso ao telefone.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Aprendendo.


Estamos cá para aprender.

A partir do momento em sabes ou achas que, está no momento de ensinar.



Desça do pedestal e sirva ou perderá tua utilidade.