sexta-feira, 23 de julho de 2010
Não mando!
Dou às vontades a vontade delas.
O comum é minhas ideias e vontades fazerem comigo o que bem entendem.
Às vezes, atraco-me em alguma e até que eu logre mudar-lhe a forma.
Noutras, elas fogem e me deixam à toa. Nem querem saber de mim.
Normalmente ajudam-me a fazem-me relacionar bem com o mundo e com as pessoas.
Mas a verdade é que sei lá quando é que me aparecem. Quando elas querem elas sobem. Ou ficam a deixar-me no silêncio.
Dou a elas a vontade delas.
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4 comentários:
Acho louvável dar a vontade às vontades. Admiro e quero isso. Ser cada vez mais as minhas vontades, ouvi-las, expressá-las. Enquanto vou tentando delicio-me com o que escreves!
Larinha. Acho que essa tentativa é infinita. Muitas vezes percebemos que as vontades que aparecem nem são mesmo nossas e sim de condicionamentos. Mas falaste tudo: vamos tentando-as e nos deliciando com elas!
‹‹Mas a verdade é que sei lá quando é que me aparecem. Quando elas querem elas sobem. Ou ficam a deixar-me no silêncio.››
Isso me pareceu um tanto tamaresco e me causou o mesmo riso nas três vezes que li consecutivamente.
..
Estou com vocês. Vamos tentando...!
Tá. Vamos vamos. Acho que uma das belezas da vida é um bocado essa.Beijo beijo.
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