segunda-feira, 19 de maio de 2008

Sou.

E um vazio. Não desejado, mas que deve ser curtido, pois também faz parte da vida.
E quando aceitamos isso há beleza, tanto na tristeza quanto na alegria.
As duas marcam, as duas movimentam. As duas são vida.
A escuridão agrada pois traz introspecção num mundo onde todos olham para fora. E quero ser eu mesmo, quando todos se esforçam para ser o mesmo. Num paradoxo compreensível, todos tentam se parecer para serem aceitos enquanto sonham em ser especiais.
Escolho ser eu e aceito arcar com as consequências disso. Ultimamente umas consequências pesadas, que me feriram de um jeito denso e angustiante. Mas é o preço de ser eu. E estou disposto e o pago feliz.
E o faço porque estou em constante mudança, mas escolho e compro o resultado destas escolhas.
Alguns simplesmente se cristalizam e por isso, tem que engulir o que vier.
Escolher é muito diferente disso. A liberdade tem um preço alto.
E quero.

4 comentários:

Tamara Queiroz disse...

É como diz uma voz sábia, armazenada internamente:

- Se não encontrar razões para ser livre, invente-as.

Para nos mantermos tal como somos, basta firmeza.

B-joletas, Thi (gosto daqui!)

Tamara Queiroz disse...

Complementando ou explicando (sei lá!) a frase:

Para nos mantermos tal como somos, basta firmeza.

É necessário administrarmos o estado de alerta para não sermos manipulados por ninguém, não importa quão boas sejam as intenções da pessoa.

Há o famoso jogo de julgamento e precisamos sair dele. O primeiro passo é não julgar a si mesmo.

.....
Faça-se luz, agora (risos)

B-joletas

Anônimo disse...

Oi, Thiago,

atualmente estou editando dois blogs:

http://www.eupraticoyoga.com
http://www.derosealtodaxv.org.br/blog

Você está convidado a conhecê-los, meu caro.

Abraços do Alessandro.

Anônimo disse...

A sensação do vazio faz parte de um todo, dentro de nossa imensidão... quando refletido é instrospectivo—dentro de certas circunstâncias, como por exemplo, quanto este espaço é criado pela falta de algo ou alguém—, pois retoma as nossas vivências. Mas quando o vazio é projetado, criamos liberdade... essa projeção deve ser curtida, cultivada, no sentido de inserirmos coisas novas, é o espaço para nos perdermos, enlouquecermos e nos encontrarmos...

Disposição, força e determinação são necessárias para administrarmos essa sensação.

Beijo em seu "vazio projetado"... rs...