terça-feira, 30 de novembro de 2010
A pensar em ti.
Imagino-te deitada com o olhar para o alto.
Olhos fechados, a boca entreaberta numa quase palavra. Uma sensação boa no meu corpo parece-me vinda de ti.
Tiro um fio de cabelo da tua testa e deslizo por teu rosto. Desfruto dos contornos dos teus lábios.
Admiro teu corpo quase sem acreditar que estou ao teu lado. Sento na cama com tuas pernas entre as minhas numca tentativa de memorizar cada curva, cada encanto. E tu te abres num sorriso que faz-me pairar e perder a noção do tempo.
É um momento de nascimento de lembranças, de toques e belezas que ficarão. Que me tornam o que serei, o que terei dentro de mim.
Uma risada, uma bobagem dita, um entrelaçar de dedos. Corpo, pele, cheiros.
E quero-te mais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
6 comentários:
simplesmente lindo..
Sutis e deliciosas palavras!
.
.
Sabe, Thi, fiquei a pensar sobre a cultura predominante em que para falar a respeito é inevitável desrespeitar!
As nomenclaturas disponíveis para as descrições nos dizem alguma coisa sobre a confusão que reina nesta "área". Há uma certa nomenclatura de algum modo respeitável (ou melhor, científica!) e temos ao lado a nomenclatura popular, tida inerentemente como grosseira. Nos EUA, são e foram gastos horas incontáveis de numerosos tribunais (até do Supremo!) para evitar que se imprimissem palavras que não ficam bem nos textos sérios. [ih, viajei, melhor parar por aqui... rs]
Enfim, mas a sua maneira de escrever é totalmente oposta aos delírios jurídicos. E gosto muito e quero mais textos!
B-joletas cintilantes
Oh, Pimentinha mais querida. Beijos enormes para ti!
Ta, na verdade para quem está no poder é interessante reprimir. E reprimem gestios, ideias, palavras. E penso que muito da utilidade da escola e do governo é essa. Além das utilidades óbvias servem para nos ensinar a obedecer, a sermos castrados sem vozes. Gosto de ir longe contigo!
Castrados sem vozes... verdadeiro grito do reprimido! Os sistemas sociais, até o presente, têm sido quase sempre por demais coercitivos, restritivos e estreitos. Mas é possível imaginar - e poderíamos experimentar - modos de co-existência que não fossem esses ou necessariamente assim. Sem contar que na medida em que o indivíduo vai ampliando, aprofundando e diversificando sua vida sexual, vai ganhando coragem para fazer mais coisas. Começa a viver com mais vontade, alegria, esperança e decisão. PS: Vou começar a desenvolver algum texto sobre isso. Faíscas de ideias aqui. Beijos, beijinhos
Tata. Faz isso. Acho mesmo que temos que ser a diferença que queremos ver no mundo como dizia Mahatma. Eu muitas vezes ignoro as regras da maior parte das pessoas. Tento tomar um cuidado para não magoar ninguém e nem a mim mesmo. Mas prezo muito pela minha liberdade. Acho que não temos tempo para aguentar loucuras e normas de gente que nem conhecemos
beijo de carinho por ti!
Postar um comentário