Há momentos em que não estamos em lugar nenhum.
E há uma Babel. E inglês.
Apesar de todos os desentendimentos existe uma língua comum que pode nos ajudar à conexão.
Mas ela só é permitida aos interessados.
Aos outros resta lamentar-se que a vida é cruel e não gosta de nós. Ninguém entende esses pobres.
Injustiça para estes.
Por isso escolho o sorriso. Quando ele é espontâneo para meu corpo.
Então ele me conforta, dá-me forças.
E enraiza-me numa tranquilidade enquanto todos acham que o normal são as águas bravas das relações comuns.
Essa quietude mostra que uma relação não tem que ser algo físico ou mental.
Ela nasce através do mesmo processo pelo qual a semente rebenta numa flor.
A vida quebra a casca, que a protegeu até aquele ponto ( mas agora a impede de crescer), e flui através da terra, do ar e do sol.
E achei bom que surgiu-me o exemplo da flor. Pois muitas precisam ser cultivadas.
Também é válido.
Umas tantas são espontâneas e vêm, outras são frutos de um esforço e trabalho bonitos e conjuntos.
Mas dispenso as geneticamente modificadas, conseguidas através de deformações em seus códigos.
Outro professor de relacionamentos que tenho é a água.
Ela encaixa-se em tudo, às vezes funde-se inseparavelmente até, mas é sempre ela.
E flui. E contorna e envolve e abraça. E entra!
Pelos poros!
E quando a relação esgota ela evapora-se deixando uma sensação boa de limpeza, de mudança e evolução;
Sempre com portas abertas para poder voltar.
Quisera eu ser assim.
Vamos lá. Um dia aprendo.
E até faço um arco íris com as lágrimas do epílogo.
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
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