Era um quarto de madeira próximo à praia com uma parede de vidro. Curtia-se a luz perto do pôr do sol.
Estávamos quase que a acordar, ríamos de algumas bobagens e nos aproximávamos a trocar olhares.
Fiquei abraçado em tuas pernas a olhar o mar enquanto tudo tornava-se alaranjado. Depois sentei-me atrás de ti e fiquei a cheirar teus cabelos, a acariciar teus seios e cintura. Beijei-te a boca, a respirar profundo, como se tentasse te trazer para ainda mais perto. Com um movimento rápido Estava ajoelhado à tua frente e deslizei a língua por tua barriga e envolvi tuas pernas com meus braços. Beijava teu sexo sem pressa, enquanto admirava teu rosto lindo e tuas expressões de prazer(dessas me lembro bem). Passava as mãos por tuas pernas, a excitar-me com teu sabor, tua textura e o calor do teu sexo húmido.
Abracei-te sem tirar os olhos dos teus e aos poucos abria-te o corpo, como a adentrar teus sonhos e tuas vontades, sentia teu corpo encostar-te ao meu como se ultrapassasse a pele e já não mais sabia onde terminavas tu e começava eu. E isso tampouco importava.
Explorava tuas curvas mais íntimas, numa sintonia de velocidade, intensidade e duração.
Sensações, visões, cheiros, toques, sons e sabores se acumulavam de forma que tudo a volta se desmanchava para dar lugar a uma dança só nossa, que sem ser importante para mais ninguém contribuía para dar mais alegria ao mundo. E nos amava-nos com a inocência dos que descobrem algo, como se o próprio sol fugisse do poente a nos admirar e a nos brindar com sua luz mágica, plena em vida e força.
As ondas se moviam ao nosso ritmo e éramos toda a natureza. Toda aquela força despertava ao nosso redor, através dos nossos sorrisos que escapavam, dos sons que saiam de nossas bocas e dos nossos contactos.
Nem posso dizer como acabou, pois não acho mesmo que tenha acabado. O que sinto é que há mais por vir.
E que tudo fica como se estivesse a espera do próximo toque, do próximo olhar, do próximo tu.
domingo, 12 de julho de 2009
quarta-feira, 8 de julho de 2009
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