Deixar que nossos corpos se encaixem, sem pretenções, como se o abraço fosse o fim de tudo. Curtindo o início fingindo que não sabemos o que acontece. Curtindo o acontecer, deixando que a pele fale por nós. Olhando, trocando e deslizando nossas mãos.
Como crianças que descobrem algo novo. No novo, uma sensação de identificação e lembrança. Porque o novo também pode ser um reencontro.
E quero mais, sem compromisso, sem esperanças, deixar que o acontecer nos leve para onde bem entender, escolhendo e sendo escolhido a cada instante. Construindo exatamente o que quer, mas fluindo com o vento.
Apenas vivendo seus olhares, seu jeitinho bom.
Para mim isso é seus lábios entreaberto, seus dentes à mostra..
Vontade de perder-me no seu sorriso.
quarta-feira, 13 de maio de 2009
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